Saiba como funcionam os links patrocinados

Antes do surgimento e popularização da internet, as propagandas eram veiculadas nos meios de comunicação convencionais: rádio, televisão e mídia impressa. Nos últimos anos, por conta do crescimento do universo virtual, as empresas passaram também a dar atenção para a publicidade online, sobretudo no uso de links patrocinados.

Este tipo de anúncio na internet — que, geralmente, fica localizado ao lado direito das páginas de conteúdo ou em buscadores — representou, por exemplo, quase 100% do faturamento do Google em 2009, segundo informações divulgadas pela própria companhia. A empresa, com o Adwords, não é a única que atua nesse segmento de links pagos. Para citar outros exemplos, há o Yahoo! Search Marketing e o UOL Links Patrocinados.

Pagamento adiantado

O sistema de links pagos funciona da seguinte forma: a empresa que quer divulgar seu produto ou serviço faz uma conta em um programa de links patrocinados e cria um anúncio — na maioria das vezes, composto por um título, um texto descritivo de duas linhas e o endereço do site. Depois, deverá estabelecer um valor para cada vez que um internauta clicar no anúncio.

Sistema pré-pago

Um dos diferenciais desse tipo de propaganda online é que o sistema de tarifação tem uma lógica semelhante ao de um celular pré-pago. Da mesma forma que esse tipo de celular — que só faz ligações quando o dono coloca créditos no telefone —, o anunciante de links patrocinados paga antecipadamente (via cartão ou boleto) pelos créditos. “O valor da campanha é pré-definido pelo anunciante. Ele só paga pelo que foi clicado”, explica Alex Andrade, diretor de novos negócios da NW Mídia, empresa de marketing digital.

Por exemplo: uma empresa investe R$ 100 em uma campanha de links patrocinados. Ela estabelece que, a cada clique dado pelo usuário, ela pagará R$ 0,25. Cada vez que um internauta clicar na propaganda vai haver uma diminuição de R$ 0,25 no crédito. Isso acontece até os R$ 100 chegarem ao fim — no caso específico do Google, a empresa envia um alerta por e-mail à pessoa que está controlando a campanha dizendo que os créditos estão acabando.

No entanto, cada caso é um caso: a forma como os créditos comprados pela empresa será gasto de acordo, por exemplo, com a relevância das palavras-chaves escolhidas e o custo por clique estipulado pelo anunciante.

Três formas de anúncio

Em linhas gerais, as empresas que fornecem serviço de links patrocinados podem usar três categorias de anúncio: por palavra-chave, por assunto e por perfil.

Por palavra-chave
Em anúncios com atribuição de palavra-chave, o responsável pela propaganda deverá escolher termos que farão com que o buscador ou algum site exiba o anúncio. Porém, quanto mais relevantes forem as palavras escolhidas para estarem ligadas à propaganda, maior será o custo por clique. Exemplo: a palavra hotel é muito genérica e usada em muitas línguas. Esse tipo de termo geralmente tem custo de clique caro. Mas se forem usados termos mais fechados como “Hotel na Zona Leste de São Paulo” ou “Hotel em Aricanduva”, ela terá um custo mais barato e, que, provavelmente, atenderá melhor ao público-alvo. Aqui, vale a lei da oferta e da procura: quanto mais uma palavra-chave for buscada, mais cara ela será.

Por assunto
O anunciante deve escolher alguns temas que têm relação com o conteúdo da propaganda. Esse tipo de anúncio geralmente “aparece” em páginas editoriais de portais ou em sites que aderem a serviços de afiliação (leia abaixo como funciona). Por exemplo: um anúncio sobre saias deverá estar ligado ao assunto “moda feminina”.

Por perfil
Serviço exclusivo do UOL Links Patrocinados, esse tipo de categoria permite filtrar quem poderá ver o anúncio por sexo, região ou idade. O serviço do portal consegue fazer isso, pois utiliza a base de dados de assinantes. Propagandas por perfil só podem ser vistas em salas de bate-papo ou serviços de e-mail (UOL e BOL). O serviço de e-mails do Google também exibe propagandas: os anúncios, no entanto, têm relação com o conteúdo dos e-mails recebidos e não com informações do usuário.

Critérios para aparecer melhor

Ainda que haja todo um processo para criar uma campanha, para ser visto e ficar em uma posição melhor — na área reservada para links patrocinados em um site —, há alguns fatores importantes que devem ser levados em consideração. “O que define o posicionamento de um link patrocinado é quanto o anunciante está disposto a pagar por clique e a quantidade de vezes em que ele é clicado”, explicou a gerente geral de links patrocinados do UOL, Ana Murr.

Segundo Alex Andrade, nem sempre a pessoa que paga mais é a que sempre está nas melhores posições. “Não adianta o anunciante investir muito no valor por clique, se o link patrocinado não for acessado pelo internauta. Às vezes, uma empresa pode pagar menos e, por ser mais clicada, fica na frente”.

Tentativas de fraude

Um anunciante, ao ver que seu concorrente sempre está à sua frente, pode pensar: “quanto eu mais clicar no anúncio dele, mais rápido vou fazer ele gastar o crédito. Com isso, meu anúncio, que está sempre em segundo lugar, pode assumir o primeiro lugar”.

As coisas não são simples assim. Após certo número de cliques seguidos de um mesmo computador, os serviços de link patrocinado param de contabilizar. Sem contar que, fazendo “campanhas” para clicar no concorrente, provavelmente, a pessoa pode fazer com que aumente a relevância da propaganda do adversário, pois “aumentou” a procura pelos anúncios dele.

Serviços de afiliação

Para que os links patrocinados não fiquem exclusivamente em buscadores ou páginas de conteúdo editorial de portais, os serviços mantêm uma rede de sites afiliados. Os donos de sites, após aderirem a programas como o Google Adsense ou o UOL Afiliados, começam a receber propagandas de links patrocinados relacionadas ao conteúdo de sua página.

Nesse processo o dono do site, sem nenhum investimento, começa a receber dinheiro a cada vez que alguém clicar em uma propaganda veiculada na página. “É bom para o anunciante, para o serviço e para a pessoa que faz parte do programa. Todo mundo ganha”, disse Alex Andrade. No entanto, é importante reforçar que não adianta uma pessoa aderir ao sistema de publicidade e não ter boa audiência. “Com o que recebo de propaganda consigo viver bem e pagar uma equipe de profissionais freelancers, responsáveis pela inserção de conteúdo no site”, disse o analista de sistemas Paulo Lima, que tem um blog de variedades.

Ainda que os ganhos estejam na base dos centavos — as empresas não divulgam a porcentagem de cada uma das partes — há algumas pessoas, com sites de boa audiência, que se sustentam apenas ganhando dinheiro com propaganda no site. “Há parceiros que ganham até R$ 70 mil por mês veiculando propagandas de links pagos”, disse Murr.

Fonte: UOL Tecnologia

‘Empresários do clique’ aproveitam navegação dos internautas para ganhar dinheiro

“Ninguém enche o meu saco, não tenho horário fixo e trabalho de casa.” Ainda que a descrição seja um sonho para muitas pessoas, é exatamente essa a realidade do webmaster Rafael Pereira, 22. O jovem, que mantém três sites de conteúdo pornográfico, só trabalha em função disso e ganha em média R$ 1.000 por mês. Na época que era liberado mandar scrap (recado) em massa pelo Orkut, chegou a faturar quantias maiores. “Conhece alguém que não tem faculdade e já ganhou US$ 150 por dia?”

O caso de Rafael não é exclusivo. Como o webmaster, há diversas pessoas na rede que ganham dinheiro exibindo anúncios de links patrocinados, por meio de programas de afiliação.

Esse tipo de serviço de publicidade funciona da seguinte forma: uma pessoa que tem um site ou blog cria uma conta em um programa de afiliação – como Google Adsense ou o UOL Afiliados – e escolhe o tipo de bloco de publicidade que quer pôr na página. Em seguida, o programa de afiliação gera um código HTML, que deverá ser copiado para o site. Após algumas horas, o site passará a exibir publicidade de acordo com o conteúdo da página. Se o site for sobre carros, por exemplo, aparecerão anúncios sobre venda de veículos ou acessórios. A cada clique dado nos links patrocinados, o dono do site recebe dinheiro.

Os programas de afiliação não divulgam a porcentagem de ganho de cada um dos envolvidos (quanto fica com eles e quanto vai para o dono do site), mas o que se sabe é que, em linhas gerais, o valor do clique em um link patrocinado vale centavos. No entanto, por mais que pareça pouco, há pessoas que vivem apenas com a renda de clique.

O analista de sistemas Paulo Lima, 24, tem como única atividade profissional cuidar do site de variedades que ele criou chamado “Mundo das Tribos“. De acordo com ele, a adesão a programas de afiliação é uma boa forma para ganhar dinheiro. “Com o que recebo de propaganda consigo viver bem e pagar uma equipe de profissionais freelancers, responsáveis pela inserção de conteúdo no site”, disse ele, que usa dois serviços de afiliação distintos. Porém, não é só criar um site e aderir a esses sistemas de publicidade. É preciso ter uma boa audiência, para que haja mais chances de o visitante acessar os anúncios – daí a contratação de pessoas para a produção de conteúdo no “Mundo das Tribos”. Segundo Lima, seu site tem em torno de 400 mil page views (visualizações de página) por dia.

Os próximos planos do ex-estudante de redes é fazer algum curso mais ligado à comunicação. “Estou pensando em entrar em um curso de publicidade. Não pelo fato de a profissão exigir, mas sim por hobby”.

Bônus e ônus

Apesar das vantagens, as pessoas que vivem de publicidade na internet também enfrentam problemas de instabilidade financeira. “Da mesma forma que já ganhei R$ 4 mil em um mês, algumas vezes só ganhei R$ 300”, disse Rafael, que mantém sites de conteúdo adulto. “Às vezes é melhor ter um trabalho fixo, porque você sabe exatamente quanto vai receber no fim do mês”. Mesmo assim, o webmaster não está à procura de emprego. “Só saio se me oferecerem mais do que eu ganho em casa.”

Por não haver garantia sobre valores, quem trabalha em função de publicidade de links patrocinados sempre busca outra forma de se precaver. Rafael, por exemplo, vai começar a pagar INSS como autônomo. Já Paulo Lima tem previdência privada e, paralelo a isso, faz investimentos em ações e renda fixa.

Conta cancelada

Há ainda o caso de pessoas que podem contar com esse dinheiro para pagar as contas e acabam sendo banidas dos programas de afiliação. Após o início da veiculação de links patrocinados em um site, se os anúncios receberem muitos cliques de um mesmo endereço, a conta da pessoa é cancelada e o site para de receber links pagos. Essa “overdose” de clique pode ser ocasionada, basicamente, por dois motivos: tentativa de fraude (uma empresa quer derrubar a concorrente e clica em um anúncio o dia inteiro) ou por inexperiência (os amigos clicam nos links patrocinados do blog de uma pessoa para tentar ajudá-la a faturar mais).

Douglas Lazarini, 21, viveu um caso parecido com o último descrito. Após divulgar seu blog na faculdade, ele teve a conta de afiliação bloqueada. “Assim que coloquei o endereço no Adsense, avisei para os meus amigos. Um deles chegou para mim e disse que tinha clicado 50 vezes em uma propaganda – o que vai contra as normas do programa”, disse ele, que teve sua conta suspensa.

Mesmo assim, o estudante pretende criar, em breve, mais dois blogs e garante que aprendeu a lição. “Na próxima vez, só vou divulgar e deixar as coisas acontecerem naturalmente”, planeja. “Os serviços de links patrocinados têm um código que identifica, após determinado número de cliques, se alguém está tentando fraudar o sistema de publicidade online”, finalizou.

Jogue limpo com o Google AdSense e ganhe mais dinheiro

A primeira dica para aumentar seus ganhos com o seu site é jogar limpo com o Google AdSense. Siga todas as regras e políticas estabelecidas pelo programa. Jamais clique em seus próprios anúncios. Isso pode atrapalhar e até cancelar o sucesso de seu site.

No início, os ganhos podem ser baixos, dependendo da quantidade de visitas únicas, ou mesmo até surpreender. Achar os melhores posicionamentos para os anúncios requer dedicação e muita atenção por parte do editor.

O Google AdSense foi desenvolvido para deixar as propagandas mais relevantes e de acordo com o conteúdo de seu site. Deste modo, você pode se dedicar ao seu conteúdo enquanto o Google trabalha silenciosamente no departamento comercial do seu site.

10 aplicativos para controlar as finanças

Tá afim de realizar um bom planejamento financeiro para não perder o controle das contas e ficar no vermelho o resto do ano? Confira abaixo 10 aplicativos financeiros que estão entre os melhores.

Para começar, os softwares são de graça. Eles são profissionais e oferecem recursos para o internauta anotar os gastos do dia a dia e o que ganha por mês. Com essas características, eles aposentam o papel e a caneta, e deixam a administração das finanças uma tarefa bem mais simples.

Personal Finances Free: aplicativo com bons recursos para controlar os gastos do dia a dia. Ele tem opções para o internauta criar as próprias categorias e tags de débitos e créditos. Um recurso bacana do programa é uma planilha que consolida as operações financeiras do mês. Nela, inclusive, é possível descobrir o quanto cada item representa, em percentual, nas despesas mensais. O ponto forte do programa é a interface, bastante intuitiva.

Hábil Pessoal 2: desenvolvido por especialistas brasileiros, esse programinha de controle financeiro com campo para a anotação dos gastos e dos ganhos do mês. Não para por aí. O software gera relatórios e gráficos sobre o dia a dia da vida financeira. Um recurso bacana é o cálculo do índice de endividamento do usuário.

FinanceDesktop: software avançado para a gestão das finanças. Nele, além de controlar os gastos financeiros e a conta corrente, é possível administrar e simular investimentos, ações e outros tipos de operações financeiras. O software é equipado com ferramentas para o planejamento financeiro e cálculos do imposto de renda. Para baixá-lo, é necessário preencher um cadastro antes no site do fabricante.

Controle Diário de Despesas: nessa planilha, há campos para anotar todos os gastos do dia a dia, como a compra de um cafezinho, a taxa de um estacionamento, a gorjeta do garçom, o bilhete do metrô, entre outras coisas. Se preencher direitinho todos os campos, dá pra descobrir, em uma semana, quanto gasta com miúdos. Com essa informação, o internauta descobre onde deve economizar.

Controle Financeiro Pessoal: com essa planilha para o Excel 2007, o internauta descobre o destino do salário do mês. Nela, você informa os valores dos gastos habituais e das contas, como educação, lazer, vestuário, animais de estimação, entre outros tipos de despesas. Feito isso, fica fácil identificar onde está o descontrole financeiro. Quem tem a conta no azul também pode usar a planilha para acompanhar os gastos mensais e planejar os investimentos.

Orçamento Mensal Pessoal: desenvolvida pelo pessoal da Microsoft, essa planilha tem recursos para o internauta organizar os gastos e os ganhos do mês. Ela, inclusive, vem com fórmulas já montadas para o internauta calcular o quanto gasta com as contas mensais como moradia, alimentação e entretenimento, entre outras coisas. O bacana é que a planilha tem campos para o gasto planejado e o gasto real. O arquivo funciona apenas com o Excel 2007.

Contas Pessoais 2: apesar da interface um pouco complexa, esse software tem ferramentas para o registro dos gastos do dia a dia. O software é bem competente e elabora gráficos que mostram para onde está indo o dinheiro ganho no mês.

Minhas Economias: nesse serviço (que exige cadastro), o internauta acessa o site e controla suas transações financeiras por meio de uma interface amigável, bem parecida com a do Office e o esquema de diretórios do Windows. O webware, vale dizer, é capaz de criar gráficos e relatórios sobre as finanças, o que auxilia no controle dos gastos.

Organizze: é um bom serviço para quem deseja organizar a vida financeira. Não à toa. O webware oferece um conjunto de ferramentas que ajudam a registrar os ganhos e os gastos do dia a dia e a movimentação bancária – ou seja, dois recursos para não perder o controle da grana. O serviço não para por aí. O Organizze lembra o vencimento das contas do mês e gera relatórios detalhados de tudo o que envolve grana.

Spesa: é um serviço útil para acompanhamento de despesas. Depois de receber as fontes de débito e crédito do usuário, o Spesa mostra o saldo da conta, facilitando o acompanhamento das finanças. Ao cadastrar um débito ou crédito, é possível especificar se ele será feito apenas uma vez, semanalmente ou mensalmente. Uma extensão do Firefox permite acompanhar o balanço financeiro no browser. O serviço faz uso de tags para agrupar contas similares.