Instale um medidor de bateria melhor em seu notebook

O BatteryBar é um medidor de bateria gratuito que é compatível com o Windows XP, Windows Vista e Windows 7 e, francamente, deveria fazer parte de todos eles. Geralmente é necessário parar o cursor do mouse sobre o ícone da bateria na barra de tarefas para que o Windows informe quanto de energia resta. O BatteryBar adiciona à barra um medidor em tempo integral, fácil de ler, que por si só já é bastante útil.

Este medidor lhe mostra ou a percentagem de carga ou o tempo de autonomia restantes. Basta clicar nele para alternar entre as duas medidas. E quando o notebook está conectado à tomada o medidor muda de cor, de verde para azul, e passa a mostrar quanto tempo falta até que a bateria esteja completamente carregada.

E tem mais: ao parar a seta do mouse sobre o medidor, surge um painel com um monte de informações adicionais, como capacidade total da bateria, taxa de carga e descarga, status da alimentação e até mesmo uma estimativa de vida útil baseada em históricos de carga e descarga. Isso sim é que é um medidor!

Embora o BatteryBar seja gratuito, há uma versão Pro que adiciona novos recursos, como um gráfico com perfis de baterias, alertas de bateria baixa ou em nível crítico e mudanças automáticas no esquema de gerenciamento de energia do Windows que entram em ação sempre que você pluga ou despluga o notebook da tomada.

E quanto custa? O desenvolvedor deixa você escolher: US$ 3 por uma licença de um ano, US$ 5 por dois anos, ou entre US$ 7 e US$ 9 por uma licença por toda a vida. E com US$ 10 você consegue duas licenças vitalícias. E embora eu acredite que a maioria dos usuários estará feliz o suficiente com a versão livre, aprecio esta estratégia criativa de preços.

Pago ou gratuito, não importa. Se você tem um notebook, não deixe de instalar o BatteryBar.

Seu PC está lento? Saiba como consertar

Não é incomum: você está trabalhando e de repente seu PC “cai de joelhos”, lento demais para completar qualquer tarefa, mal capaz acompanhar o movimento do ponteiro do mouse. Este é o tipo de problema cuja causa é difícil de identificar, mas os passos a seguir podem ajudá-lo nesta tarefa, e talvez fornecer uma pista para a solução.

1. Procure por malware: “malware”, software malicioso como vírus, worms, spywares, keyloggers, trojans e afins, pode ser o culpado. Se seu PC estiver sendo usado para envio de SPAM em massa ou participando de outra atividade maléfica sem seu conhecimento, certamente ficará mais lento. Eu assumo que você já tenha um bom anti-vírus atualizado, mas por precaução vale a pena instalar um programa como o SUPERAntiSpyware ou o Anti-Malware da Malwarebytes e fazer uma varredura na máquina. Nunca se sabe o que pode estar escondido “debaixo do tapete”.

2. Procure por processos fominhas: um processo é um programa, ou parte de um programa, que está em execução em seu computador. Sempre que você está usando o Windows, há centenas de processos em execução simultaneamente. Um processo “desgarrado”, que decidiu consumir recursos demais (como poder de processamento ou memória) da máquina pode deixar todo o sistema mais lento.

Para ver os processos em execução, tecle Ctrl+Alt+Del e escolha a opção Iniciar Gerenciador de Tarefas. A seguir clique na aba Processos e nas colunas CPU ou Memória para ordenar a lista por consumo de recursos do processador ou da memória, e veja quem está no topo. Se você achar um processo consumindo, digamos, 80% dos recursos da CPU, encontrou o culpado. Clique no nome do processo na lista e no botão Finalizar processo para “matá-lo”, ou seja, forçar seu encerramento. Se você notar que o processo fominha vem sempre do mesmo aplicativo, talvez seja uma boa idéia comunicar ao desenvolvedor: pode ser um bug.

3. Livre-se de programas que se iniciam automaticamente: muitos PCs sofrem com um excesso de programas que são carregados automaticamente a cada vez que são ligados. Na verdade, muitos PCs já deixam a fábrica nesse estado. Isso deixa seu micro mais lento e pode causar conflitos.

Para ver quais programas são carregados juntamente com o sistema operacional, clique no menu iniciar e digite msconfig no campo de texto (sem as aspas), seguido pela tecla Enter. Clique na aba Inicialização de Programas. Tudo o que estiver ali será carregado junto com o sistema operacional sempre que for ligado. Para impedir que um programa (como o iTunes ou o atualizador automático de programas do Google, por exemplo) seja carregado, basta desmarcar a caixa em frente ao seu nome. Depois clique em Aplicar e pronto.

Mas fica a dica: alguns programas ali listados podem ser essenciais para o funcionamento do Windows ou de seus aplicativos. Se você não tem a mínima idéia do que um programa faz, deixe-o quieto ou pelo menos procure no Google para que ele serve antes de agir.

4. Tome notas: se as dicas acima não adiantarem, mantenha um bloquinho e uma caneta ao lado de seu PC. Quando ele começar a ficar lento, anote quais programas você estava rodando e o que você estava fazendo na hora. Depois de um tempo, você pode acabar descobrindo que o culpado é um programa ou conjunto de ações específico. E porque bloquinho e caneta? Para você não ter de abrir um editor de textos bem na hora em que seu micro começa a se arrastar feito uma tartaruga com reumatismo.

5. Mude seus hábitos: sei que você não vai gostar de ler isso, mas talvez seu PC não seja poderoso o suficiente para o que você está fazendo com ele. Para resolver o problema, tente fazer menos coisas ao mesmo tempo. Se possível, feche um programa grande (como o Office) antes de abrir outro (como o Photoshop). Substituta aplicativos mais lentos por alternativas mais rápidas. E não atualize seus principais aplicativos a não ser que realmente precise disso: versões mais recentes são sempre mais lentas.

6. Atualize seu hardware: se seu PC é lento demais para as tarefas que você precisa – ou quer – realizar, talvez seja necessário investir algum dinheiro para resolver o problema. Não, você não precisa comprar um computador novo: adicionar mais memória RAM ou um HD com mais espaço e mais rápido podem lhe dar melhor desempenho sem grandes despesas. O mesmo pode ser dito de uma placa de vídeo, como os modelos da NVIDIA com suporte à tecnologia CUDA, que podem acelerar tarefas como edição de imagens e conversão de vídeo além, é claro, dos seus jogos favoritos.

15 coisas que todo usuário de PC deve saber

Você acha que entende de tecnologia? Pois saiba que você não estará aproveitando seu potencial a não ser que conheça e aplique cada um destes 15 fatos, hábitos e truques para ser mais eficiente no dia-a-dia.

1. Não dê duplo-clique em tudo. O duplo-clique é como você abre itens (como arquivos e programas) no Windows. Não é assim que você abre links no navegador, clica em botões numa janela ou faz todo o resto. E se você duplo-clica automaticamente em tudo que vê, pode acabar passando direto por uma tela com uma informação importante ou enviar um formulário duas vezes. E mesmo que você não precise desta dica, com certeza conhece alguém que precisa.

2. Use a barra e barra invertida nos lugares certos. Vamos direto ao ponto: / é a barra, e \ é a barra invertida (ou contrabarra). Barras invertidas são geralmente usadas para indicar o caminho para arquivos no Windows (como C:\Arquivos de Programas\Blablabla), enquanto as barras são usadas para endereços web, como em https://netsysoft.wordpress.com.

3. Anote a mensagem de erro exata. Quando seu PC “dá pau”, ele geralmente tenta lhe dizer qual foi o motivo, embora provavelmente com um emaranhado de letras e números que você não vai entender. Anote a mensagem completa (ou tire um screenshot ou foto da tela, se possível) para que você possa mais tarde fazer uma pesquisa no Google ou repassá-la ao suporte técnico. Se seu PC não mostrou uma mensagem de erro, abra a Central de Ações (no Painel de Controle) e veja se há algo no link “Exibir mensagens arquivadas”.

4. Traga seus arquivos apagados de volta. Quando você apaga um arquivo do PC ou cartão de memória, você não está realmente apagando-o. Em vez disso, você está apenas removendo a entrada referente a ele no índice que diz ao seu PC onde cada arquivo está no disco. Assim, o sistema passa a considerar a área para onde o índice apontava como “livre” para ser reutilizada. Se você apagou acidentalmente alguma coisa, utilitários de recuperação como o Recuva podem ajudá-lo a trazer o arquivo de volta, desde que o espaço que ele ocupava no disco não tenha sido sobrescrito com algo novo. Quanto mais rápido você agir, mais chances de sucesso.

5. Zere seu HD antes de se livrar dele. Como seu PC não apaga imediatamente os arquivos excluídos, não dá pra simplesmente reformatar o HD antes de enviá-lo para a reciclagem ou revendê-lo na internet, já que alguém com um programa de recuperação pode usá-lo para recuperar os arquivos e obter informações sobre você. Há várias formas de apagar completamente um HD antigo, mas a melhor opção é usar o Darik’s Boot and Nuke.

6. Desmarque opções antes de instalar. Vários aplicativos lhe dão a opção de instalar barras de busca e outros complementos para seu navegador, e outros são tão insistentes que estão configurados para instalar automaticamente estes extras a não ser que você marque uma opção no instalador dizendo que não os quer. Além do fato de que cada complemento é uma coisa a mais para o PC carregar, não dá para ter idéia de quais informações eles estão capturando e com quem as estão compartilhando. Eles vem junto com os aplicativos porque os desenvolvedores ganham dinheiro por cada cópia instalada, e não porque são realmente úteis. Portanto, preste muita atenção no que você vai instalar para não ser pego de surpresa com um novo mecanismo de busca padrão ou aplicativos dos quais não precisa.

7. Cuidado com vírus dentro de documentos do Office. Usuários avançados do Microsoft Office podem tirar proveito do Visual Basic for Applications (VBA) para criar macros que automatizam tarefas complexas. Entretanto, programadores maliciosos podem usar estas mesmas ferramentas para criar vírus que interferem com o seu trabalho e o de seus colegas. Por padrão, o Office vem configurado para desativar todas as macros e notificá-lo quando um documento que você está lendo as contém, então a princípio você está seguro.

8. Desconfie de aplicativos de “limpeza”. Aplicativos que fazem promessas vazias de aumento no desempenho do PC limpando a “bagunça” que se acumula com o tempo de uso (especialmente os chamados “Limpadores de Registro”) geralmente fazem mais mal do que bem, isso quando fazem alguma coisa. Para realmente limpar seu HD rode o Limpeza de Disco (Menu Iniciar, Todos os Programas, Acessórios, Ferramentas de Sistema). Ele vem grátis com toda cópia do Windows e não vai prejudicar seu PC.

9. Desinstale os programas antigos. Se você tem o hábito de baixar da internet e instalar regularmente novos programas, deve também se acostumar a “podar” sua coleção de software de tempos em tempos. Para fazer isso abra o Painel de Controle, Programas e Recursos, dê uma olhada na lista de programas instalados e clique no botão “Uninstall” para se livrar dos que não usa mais. Pode ser necessário dar uma olhada na pasta C:\Arquivos de Programas para caçar alguns aplicativos extras que não apareçam na lista. Quanto menos coisas você tiver no seu PC, menos coisas vão dar errado.

10. Não chore sobre o leite (ou café) derramado. Se você conseguir manter a calma quando derramar um líquido sobre seu notebook, poderá ser capaz de impedir que seus dados desapareçam e que sua placa-mãe frite. Em vez de entrar em pânico, tire o notebook da tomada e remova a bateria o mais rápido possível; não espere o Windows desligar. A seguir, desconecte quaisquer periféricos plugados ao PC (cabos de rede, pendrives) e outros itens removíveis como drives ópticos. Incline seu notebook e tente fazer o líquido escorrer para fora do computador. Cuidado para não fazê-lo escorrer mais para dentro! Se houver líquido na superfície, seque-o com uma toalha absorvente. A partir deste momento o melhor a fazer é levar seu computador para a assistência técnica, a não ser que você esteja confortável com a idéia de abrir seu PC e limpar seus componentes sozinho.

11. Desative o UAC. Tanto o Windows 7 quanto o Windows Vista incluem um recurso de segurança chamado User Account Control, que escurece a tela e mostra uma caixa de diálogo sempre que você instala um aplicativo ou muda configurações de segurança. Embora este arranjo possa ser útil para pegar aplicativos pilantras que tentam instalar ou modificar coisas sem seu consentimento, ele também pode ser bastante irritante. Se você usa o Vista, instale o TweakUAC para tornar os avisos menos incômodos sem desativá-los. Se você usa o Windows 7 os ajustes padrão já não são tão ruins, mas recomendo que você vá até o painel de controle Contas de Usuário, clique em “Alterar Configurações de Controle de Conta de Usuário” e ajuste o controle deslizante para a terceira posição (de cima para baixo). Assim, o UAC irá avisá-lo sobre atividade suspeita, mas sem escurecer a tela do PC.

12. Não use a conta de administrador no dia-a-dia. Muitos usuários de PC estão acostumados a fazer seu trabalho no dia-a-dia enquanto logados com uma conta de administrador – especialmente no Windows XP. Isto pode lhe poupar do incômodo de ter de encerrar e reiniciar uma sessão só para instalar aplicativos ou mudar configurações, mas também lhe deixa muito mais vulnerável a vírus e malware. Então não faça isso.

13. Mantenha seu Painel de Controle na visão por ícones. A visão por Categorias no Painel de Controle pode ser útil se você se sente intimidado com todas as opções disponíveis, mas também pode tornar mais difícil encontrar um painel específico, especialmente se você estiver seguindo instruções detalhadas que se referem aos painéis pelo nome. Clique em “Visualização Clássica” na esquerda da janela (no Vista) ou escolha “Ícones grandes” no menu “Exibir por:” no canto superior direito (no Windows 7) e você terá acesso imediato a todos os paínéis de controle.

14. Limpe a bandeja do sistema. Frequentemente, aplicativos instalam ícones na bandeja do sistema (System Tray, ao lado do relógio no canto inferior direito da tela) e ficam abertos sem que você perceba. Para limpar esta área abre o painel de controle “Ícones da Área de Notificação” e marque a opção no rodapé da janela que diz “Sempre mostrar todos os ícones e notificações na barra de tarefas”. Agora clique com o botão direito do mouse sobre cada ícone da bandeja de sistema de que não precisa mais e escolha a opção fechar. Seu PC vai agradecer.

15. Controle o consumo de energia. Se você está usando um laptop, provavelmente vai querer saber onde ficam os controle de energia, para que seu PC não a desperdice quando você precisa conservá-la, não fique lento quando você quer que ele seja rápido e não durma em um momento inoportuno. Abra o painel de controle Opções de Energia e escolha entre um dos vários planos de energia pré-definidos, com configurações para quando a máquina está plugada na tomada ou na estrada. Se preferir, sinta-se à vontade para criar seu próprio plano. Para acessar opções avançadas, clique em “Alterar configurações do plano” e depois em “Alterar configurações de energia avançadas”. Lá você vai encontrar opções detalhadas relacionadas a bateria, Wi-Fi, placa de vídeo e mais.

Dê superpoderes ao seu notebook

Seu notebook está mais pra lá do que cá? Independente do laptop ter alguns anos ou ser novo em folha, alguns upgrades no hardware e ajustes nos softwares podem adicionar novos recursos ou melhorar o desempenho da máquina. Aqui vão algumas dicas para dar superpoderes ao seu notebook.

Controle seu notebook com a cabeça

Quando foi a última vez que a webcam do laptop foi usada?  Ao invés de deixá-la encostada e sem uso, experimente alguns softwares que a transformam em um dispositivo de controle. Apesar desses aplicativos serem originalmente dirigidos a pessoas com deficiências físicas, qualquer um pode usar os programas para assumir o controle da máquina, sem usar as mãos.

Por exemplo, a ferramenta Camspace do Windows tem como alvo os gamers, mas é possível configurá-la para qualquer aplicação. Ela identifica objetos vistos pela webcam e usa os movimentos do usuário para controlar o mouse e o teclado. Já o Eyetwig, utilitário disponível para Windows e Mac OS X, interpreta movimentos com a cabeça e os transforma em comandos para o mouse, permitindo apontar e clicar sem tocar em nada.

Habilite gestos de mouse para dar comandos rapidamente

Em alguns notebooks é possível usar gestos multitoque para dar comandos ou abrir programas. Entretanto, é possível usar esses movimentos com qualquer touchpad ou mouse. Basta instalar o Strokelt e designar movimentos específicos do mouse para ativar os comandos desejados. Por exemplo, ao segurar o botão direito e arrastar o mouse em forma de “Z” o Firefox retorna à página anterior.

Streaming de música pela nuvem

Não é preciso se preocupar em sincronizar manualmente as músicas entre seu PC desktop e o laptop. Ao invés disso, mande-as para a web e acesse-as via streaming. O MP3tunes é feito para isso; assim como muitos serviços, ele permite enviar suas músicas para a web ouví-las via streaming no desktop, no netbook, no smartphone ou em quase qualquer outro aparelho conectado à web.

Compartilhe seu serviço de Internet móvel

Redes Wi-Fi e modems USB podem conectar os usuários à internet em qualquer lugar, mas e se você precisar conectar dois computadores à rede? O utilitário Internet Connection Sharing do próprio Windows possibilita a criação de uma pequena rede privada que compartilha a conexão à Internet via Wi-Fi. Caso o usuário não tenha um modem disponível, pode usar um smartphone e o software PdaNet, que possibilita o “tethering”, ou seja, o compartilhamento da conexão 3G do smartphone com outros aparelhos.

Apesar da ferramenta ICS do Windows funcionar, configurá-la pode ser uma dor de cabeça, e ela não permite compartilhar a rede Wi-Fi com outros  dispositivos. Em um hotel, por exemplo, é possível utilizar o Wi-Fi para conectar um notebook, mas não é possível compartilhar essa rede com um iPad. O Connectify é um programinha de configuração simples que permite compartilhar uma conexão Wi-Fi criando uma segunda rede para seus outros aparelhos.

Aumente o espaço em disco com servidores de arquivos online

Independente do tamanho do HD do notebook, é possível torná-lo infinito com o armazenamento online. As opções são inúmeras, como o Dropbox, Ubuntu One para os fãs do Linux e iDisk para os usuários de Mac, que fornecem um espaço fixo por uma quantia mensal. Para mais espaço sem limites, uma opção é o Jungle Disk: a mensalidade é flexível, e o usuário só paga por aquilo que realmente usar.

Abra um portal de arquivos para outro computador

O Dropbox sincroniza arquivos entre computadores diferentes, mas uma das funções mais incríveis ajuda a conectar as pessoas. Suponha que o usuário tenha tirado algumas fotos enquanto a família estava de férias. Caso o laptop esteja na viagem também, é possível enviar essas imagens a partir de um espaço compartilhado no Dropbox para um parente ou amigo em qualquer lugar. Simplesmente copie as novas imagens para a pasta compartilhada, e elas aparecerão no PC ou Mac da outra pessoa.

Atualize drivers e softwares para melhorar o desempenho e ganhar novos recursos

Atualizações de drivers e software aumentam o desempenho e geralmente adicionam novas ferramentas ao seu computador. Pelo menos o Windows deve estar atualizado; para fazer isso clique no menu Iniciar e digite “Windows Update” (sem as aspas) no campo de texto para acessar o Painel de Controle do Windows Update.

Além disso, uma ferramenta como o PC Updater pode rastrear todos os arquivos que precisam de atualização. Esse utilitário baixa as atualizações, tanto de drivers como de aplicativos, diretamente dos desenvolvedores, então fique tranquilo.

Dê uma turbinada no desempenho com RAM mais rápida

A memória RAM é essencial para que seu notebook rode os aplicativos sem engasgar, especialmente com muitos deles abertos ao mesmo tempo. Mas RAM em excesso não é um bom investimento – e pode reduzir a autonomia da bateria – e usar memória RAM mais rápida e de baixa latência pode produzir resultados melhores do que simplesmente utilizar o montante máximo absoluto. O ganho de performance geralmente é pequeno e esse é um upgrade para os fanáticos. De qualquer forma, é possível obter alguns frames por segundo a mais em jogos ou outras tarefas mais complexas.

A maioria dos revendedores de memória RAM já indica o modelo correto se você informar a marca e modelo de seu notebook, mas se o usuário tiver dúvidas um utilitário como o Crucial’s RAM Scanner pode identificar o que é necessário. Com essa informação, fica mais fácil comprar RAM compatível com a menor latência possível. A pontuação indicada representa o tempo que a memória leva para entregar os dados requisitados, comumente mensurado em ciclos do processador (clock cycles). Um número baixo significa menos tempo.

Troque o disco rígido por um SSD

Discos de estado sólido (SSD) superam os discos rígidos de muitas formas. A começar por serem mais leves, e por não ter partes móveis (salvam os dados em memória flash) são mais rápidos e mais confiáveis. Como não tem motores, consomem menos energia, o que aumenta a autonomia da bateria. Apesar de serem mais caros e terem menos espaço que HDs na mesma categoria, esses drives são melhores do que os discos rígidos em quase todos os aspectos.

Troque o disco rígido de fábrica por um maior

Muitos laptops vêm de fábrica com um disco rígido pequeno. Um HD de 60GB é um insulto, e mesmo um de 120G pode ficar abarrotado se alguém guardar um monte de músicas e vídeos. Ultrapasse essas barreiras e troque o disco por um modelo com capacidade de armazenamento maior; um HD SATA de 500GB (interno ou externo) não é muito caro, e vai dar muito mais espaço para seus arquivos e o sistema operacional. É possível ainda dividir o HD em partições para facilitar a organização dos arquivos ou mesmo instalar um S.O. alternativo.

Consulte o manual de seu computador ou entre em contato com o fabricante para saber mais sobre o processo de upgrade. Na maioria dos casos basta abrir uma tampa na parte inferior do notebook ou remover o teclado para trocar o HD pelo novo. Para transferir os dados do disco antigo para o novo HD, uma alternativa é usar um cabo de transferência SATA/USB.

Use um processador melhor para aumentar a velocidade de tudo

Uma nova CPU ou GPU (processador gráfico) pode deixar um laptop antigo mais rápido. Como resultado desse upgrade o notebook pode ser mais veloz do que um PC novo – mas atente que esse processo tem ressalvas tão grandes quanto os ganhos de desempenho.

São raras as máquinas que permitem esse upgrade e o processo de instalação é complexo, geralmente exigindo a desmontagem completa do notebook. E mesmo que a máquina suporte o upgrade, encontrar as peças certas pode ser difícil. Mas se o usuário ainda assim estiver disposto, há guias na internet que explicam todo o processo, que varia de acordo com cada modelo de notebook.

Adicione uma interface que falta

O conceito de um canivete suíço não é usar todas as ferramentas em um dia ao mesmo tempo, mas ter o recurso certo para momentos inesperados. Isso se aplica também às interfaces de seu notebook. Uma grande variedade de conexões é a peça central de um sistema versátil. É possível adicionar qualquer interface que falta, como Gigabit Ethernet, Bluetooth 2.1, eSATA, 802.11n Wi-Fi, or USB 3.0.

A melhor forma de fazer isso é usar cartão ExpressCard, interface rápida o suficiente para a maioria dos upgrades. Em alguns casos, como Wi-Fi e Bluetooth, é possível instalar um módulo interno no notebook; contate o fabricante para ver como isso funciona em cada modelo. Para interfaces que rodam em velocidades menores, incluindo o Bluetooth, 3G e Wi-Fi 802.11b ou g, é possível plugar um adaptador externo em uma entrada USB.  Belkin e Linksys são só duas das empresas que oferecem adaptadores nesta área.

Conecte um monitor adicional

Precisa conectar o laptop ou netbook a um ou mais displays externos? Caso não haja uma porta integrada, ou se o usuário deseja adicionar telas múltiplas, use um adaptador USB. A NewerTech tem uma boa opção que suporta alta resolução. Como o adaptador é conectado via USB 2.0 o desempenho é reduzido (não espere executar aplicações 3D ou jogos no segundo monitor), mas para tarefas do dia-a-dia o processo funciona bem, seja usando apenas um monitor extra ou até seis deles, usando múltiplos adaptadores.

Faça a bateria durar mais tempo

Cuidar da bateria do laptop pode fazê-la durar por alguns anos. Mas caso queira fazer um upgrade para aumentar a vida útil ou se a bateria não está mais segurando carga suficiente, uma bateria compatível pode ser uma opção mais poderosa que um modelo original da fábrica.

Independente do local que seja comprada, certifique-se em comprar uma nova. Como as baterias degradam ao passar do tempo e de acordo com o uso, uma bateria velha ou já usada não vai funcionar tão bem. Encontre uma bateria que seja compatível com seu notebook e compare-a com a original; procure por uma com o índice de mAh (miliamperes/hora) ou Wh (watt/hora) maior do que a original para ter uma autonomia maior.

Notebook, netbook ou smartphone, qual o certo para você?

O mundo da computação pessoal está mudando. Julgando a partir dos números de vendas, os notebooks há muito ultrapassaram os desktops como a forma dominante de computador. A onda nas vendas de netbooks mostrou que os usuários estão dispostos a sacrificar desempenho em nome de portabilidade e preço. Mais importante, smartphones agora são computadores totalmente funcionais com uma grande variedade de aplicativos e serviços que estão rapidamente devorando o tempo e o dinheiro dos usuários. Com os laptops baixando de preço, os netbooks premium aumentando o custo e os smartphones sem contrato (desbloqueados) custando 1000 reais ou mais, as diferenças de preços não são necessariamente tão grandes.

Antes de fazer uma decisão de compra, considere o que você quer fazer com seu novo aparelho móvel. Neste guia, vamos descrever muitas tarefas comuns de computação portátil e discutir os prós e contras de aparelhos de cada categoria.

Fazendo seu trabalho

Quando profissionais precisam trabalhar, eles normalmente possuem necessidades específicas. Os projetos em que tais usuários trabalham geralmente são grandes documentos do Word, enormes e complicadas planilhas do Excel, apresentações multimídia ou até programas e bases de dados customizadas. O departamento de TI (Tecnologia de Informação) também pode precisar gerenciar o aparelho. Aqui segue um resumo de como cada tipo de aparelho se qualifica para o mundo profissional.

Notebook: Um notebook bem equipado é provavelmente a melhor escolha para realizar trabalho corporativo. A tela de maior resolução se adapta mais facilmente a grandes planilhas, e processadores com maior desempenho, juntamente com mais RAM, permitem multitarefa mais suave. Você pode encontrar muitos modelos “resistentes” capazes de sobreviver a múltiplas viagens aéreas, e recursos de gerenciamento de TI são padrão em máquinas de classe comercial. O ponto negativo? Um bom modelo corporativo custa o dobro do valor dos outros dois aparelhos, e provavelmente pesa duas vezes mais do que um netbook. Até mesmo os modelos ultraportáteis vão facilmente superar os netbooks em peso, e claramente serão um trambolho muito maior do que um smartphone.

Netbook: Poucos netbooks oferecem recursos de gerenciamento de TI ou um design específico para negócios, mas eles existem – veja o HP Mini5102 para começar. Ainda assim, os teclados e telas apertados dos netbooks, sem mencionar seus processadores mais limitados e pouca RAM, tornam mais difícil a sua utilização em grandes projetos empresariais sem frustrantes reduções de produtividade. Netbooks são bons para usuários corporativos que precisam apenas disparar alguns e-mails, procurar caminhos ou ler notícias rapidamente, mas eles são menos do que ideais para trabalho sério.

Smartphone: Um bom smartphone é praticamente indispensável para empresários que trabalham muito. Ter acesso aos seus contatos e agenda em um aparelho que está sempre com você é um enorme benefício. No entanto, esqueça a possibilidade de realizar qualquer trabalho de verdade. Aplicativos para telefones não conseguem lidar nem um pouco bem com grandes projetos corporativos, e os minúsculos teclados (sejam físicos ou na tela) não permitem mais do que uma ou duas frases rápidas em um e-mail ou mensagem de texto.

O que comprar: Se você é um usuário corporativo que realmente precisa trabalhar em movimento, vai querer um notebook de verdade. Um smartphone que te permite acessar seus contatos de negócios, agenda, e e-mail é muito prático, mas não tem uso quando você precisa atualizar sua apresentação ou arrumar algumas células em uma enorme planilha. A melhor combinação é um forte notebook corporativo e um smartphone amigável a TI.

Vida de estudante e em casa

Não é um guerreiro corporativo na estrada? Isso não significa que você não precise fazer alguns trabalhos em um aparelho móvel. Estudantes precisam de notebooks para fazer anotações ou escrever trabalhos, enquanto alguns usuários mais sérios têm de escrever e-mails e calcular impostos ou o orçamento da família. No entanto, as necessidades de usuários residenciais e estudantes são diferentes de profissionais corporativos.

Notebook: Um bom notebook vai fazer tudo que você precisa, mas o tamanho e o peso podem desestimular qualquer pessoa que queira levar seu computador a todo lugar. Um sistema pequeno e leve é especialmente legal para estudantes universitários que andam por todo o campus com seu micro.

Netbook: Um bom netbook, ou um notebook ultraportátil e não muito caro, pode ser a melhor escolha para trabalho escolar e em casa. Se encontrar um com um bom teclado, como o Lenovo ThinkPad x100e, você pode facilmente produzir um trabalho de história ou uma carta para vovó. O limitado tamanho e resolução da tela não atrapalham para se calcular impostos ou usar aplicativos de finanças pessoais como o Quicken. Talvez mais importante, um netbook é fácil de carregar no dia-a-dia e a bateria vai durar o bastante para você deixar o carregador em casa.

Smartphone: Smartphones são ótimos para uso geral, e eles podem ser ótimas ferramentas para manter sua lista de compras ou ficar em contato com seus colegas de faculdade. No entanto, quando o assunto é produtividade, eles sofrem dos mesmos problemas para usuários residenciais e corporativos: seus teclados pequenos e difíceis de usar tornam complicado escrever anotações rápidas e precisas ou para escrever algo maior do que algumas frases.

O que comprar: Se você é um usuário residencial ou um estudante, um bom netbook pode ser exatamente o que você precisa para produtividade móvel. É difícil bater o tamanho compacto, peso leve, longa bateria, e baixo preço dessas máquinas. O tamanho reduzido da tela e do teclado não são ideais, mas eles são certamente bons o suficiente para tarefas diárias.

Assista TV em qualquer lugar

Graças à tecnologia de TV digital, hoje já é possível levar um aparelho de TV literalmente no bolso e assistir seus programas favoritos em qualquer lugar. Estamos falando dos sintonizadores para PC e TVs portáteis, abundantes no mercado nacional e com preços cada vez mais acessíveis.

Há tantos produtos nestas categorias que é impossível falar de todos eles. Portanto, veja abaixo apenas alguns que se destacam.

1-Seg ou Fullseg?

Há dois meios para receber o sinal de TV digital em um aparelho portátil. TVs de bolso como as da TecToy e TELE System, celulares com TV e a maioria dos receptores USB para computadores sintonizam uma transmissão especialmente projetada para dispositivos móveis batizada de 1-Seg.

A imagem não é em alta definição, mas tem qualidade boa o suficiente para exibição em aparelhos com telas de até 5 polegadas. Junto com os programas as emissoras também transmitem uma grade de programação e legendas (closed caption), e fica a cargo dos fabricantes adicionar recursos extras: alguns aparelhos conseguem capturar imagens da tela e até gravar os programas, como um videocassete.

Mas uma imagem 1-Seg não fica bonita em tela cheia em um notebook com tela de 12″ ou mais. Para resolver o problema, os fabricantes criaram sintonizadores “Fullseg”, que captam o mesmo sinal de alta definição recebido pelos aparelhos de TV e decodificadores de mesa.

A imagem é linda e o som é envolvente, mas há um porém: é preciso um micro bastante poderoso para reproduzir vídeo em alta-definição. No mínimo, seu micro deve ter um processador Intel Core 2 Duo de 2 GHz e 3 GB de RAM.

Claro, estes aparelhos de nada vão adiantar se em sua região ainda não há transmissão de TV Digital, já que são incompatíveis com o sinal analógico ainda usado na maior parte do país. Mas se você vive em uma capital ou grande cidade, principalmente nas regiões sul e sudeste, são grandes as chances de encontrar pelo menos uma emissora transmitindo no novo sistema.

Celulares

Celulares equipados com sintonizador de TV Digital não são novidade. É possível encontrar nas lojas vários modelos de fabricantes como Samsung, LG, STI, Nokia e outros. Mas entre todos estes aparelhos, um deles se destaca pelo pioneirismo.

É o LG Scarlet II (também conhecido como GM600), que é o primeiro celular no mercado nacional compatível com a plataforma de interatividade (chamada Ginga) de nosso sistema de TV digital. Isso significa que você não só pode assistir aos programas, como também acessar ao mesmo tempo várias informações relevantes e até participar votando em enquetes.

Por exemplo, durante os jogos da copa do mundo transmitidos pela Rede Globo os espectadores podiam acessar a classificação geral dos times, escalação, estatísticas de jogo (tempo de bola parada, número de cartões, etc) e conferir o placar. Tudo com alguns toques na tela. O uso do aplicativo é gratuito, exceto pela participação em enquetes, que custa o mesmo que uma mensagem SMS.

Além disso, o GM600 também tira boas fotos (desde que haja luz suficiente), tem rádio FM e MP3 Player e pode gravar os programas de TV em um cartão de memória, funcionando como um videocassete de bolso.

TVs de bolso

A segunda categoria de aparelhos portáteis são as TVs de bolso. Elas tem telas de 3.5 polegadas, bateria interna com autonomia para cerca de quatro horas de programação em média e frequentemente recursos extras como MP3 Player ou Rádio FM.

Pocket TV, da TELE System (R$ 520): Uma das melhores TVs de bolso. É fininha (1 cm de espessura) e se destaca da concorrência por poder gravar os programas em um cartão de memória SD, como se fosse um videocassete. Também funciona como MP3 Player e Video Player, mas não tem Rádio FM, o que pode ser um incômodo para os fãs do futebol.

TDP-200, da TecToy (R$ 399): É versátil e além de TV tem Rádio FM, MP3 Player, Video Player, mostra fotos, exibe arquivos de texto (e-Books) e tem dois jogos. Mas a autonomia de bateria é menor que a do modelo da TELE System, e não grava os programas. Em compensação, custa menos.

Sintonizadores USB

São aparelhinhos similares a pendrives que se conectam a uma porta USB e captam as transmissões de TV graças a uma antena interna ou, em alguns modelos, antena externa opcional. A maioria dos modelos só sintoniza as transmissões 1-Seg, mas há opções mais sofisticadas (e caras) capazes de sintonizar as transmissões em alta definição.

Há literalmente dezenas de opções no mercado, estes são dois dos modelos mais interessantes:

UB400-i, da K-World (R$ 109): O nome é complicado, mas o atrativo é claro: é o menor sintonizador de TV digital USB no mercado, com apenas 4,7 cm de comprimento. Só sintoniza as transmissões 1-Seg, mas vem com software que permite gravar seus programas favoritos no PC (inclusive com gravação agendada), tem controle remoto e antena externa opcional. E o preço é bastante acessível.

TV Duos, da Visus (R$ 299): Se destaca por captar o sinal de TV Digital em alta definição e permitir assistir dois canais ao mesmo tempo, com o recurso de PIP (Picture in Picture). É possível até mesmo assistir um canal enquanto grava a programação de outro. Entretanto, é necessário um PC poderoso para tirar proveito desta função, equipado ao menos um processador Intel Core 2 Duo de 2 GHz e 3 GB de RAM.

Dicas

Imagem perfeita: se o sinal de TV Digital não for forte o suficiente, sintonizadores e TVs portáteis podem ter problemas na reprodução dos programas, com engasgos na imagem ou no áudio. Tente mantê-los próximos a locais “abertos”, como uma janela, e se julgar necessário experimente uma antena externa.

A maioria dos modelos vem com uma antena que pode ser colocada sobre a mesa, ligada ao aparelho com um cabo de cerca de 2 metros. Outros vem com adaptador para ligação a uma antena UHF. Você sacrifica a mobilidade, mas pode ser o suficiente para melhorar bastante a recepção.

Olho na bateria: o uso de um sintonizador USB aumenta o consumo de energia, e portanto reduz a autonomia de bateria de um notebook, e as TVs de bolso tem autonomia entre quatro e seis horas apenas. Navegar na internet enquanto assiste TV, ou ficar ouvindo MP3 na TV portátil, consome ainda mais energia e reduz a autonomia. Se estiver longe de uma tomada, concentre-se só na TV para não correr o risco de ficar sem energia.

Novo disco carrega o Windows no notebook em 7 segundos

A Seagate, empresa norte-americana produtora de discos rígidos, está preparando uma inovação para os usuários de notebooks com unidades de SSD – tecnologia que melhora a performance dos computadores a partir da adição de memória flash aos discos rígidos convencionais.

A empresa apresentou o novo Momentus XT de 2,5 polegadas, um híbrido de HD e flash que renova a primeira linha lançada há três anos, o Momentus 5400 PSD, que não obteve o sucesso esperado. Finalmente a companhia admite que o desempenho deste não era tão bom, mas promete: o Momentus XT compensará as falhas do antecessor.

“Nós ouvimos, alto e claro, as reclamações de nossos usuários (sobre o Momentus 5400 PSD). Eles falavam que a próxima versão teria que ser de alta performance”, afirmou Mark Wojtasiak, diretor de marketing da Seagate. Segundo especialistas, desta vez a Seagate acertou.

Ao contrário do PSD, o novo hardware funciona com qualquer sistema operacional ou BIOS (antes, só o Windows Vista era suportado), e a quantidade de memória flash integrada aumentou muito, de 256 MB para 4GB. Também incorpora 32 MB de drive cachê de nível um e maior velocidade de giro, 7200rpm.

As vantagens dos discos flash SSD são o menor tempo para inicializar a máquina e mais velocidade para abrir aplicativos de uso frequente, mas como o hardware sabe que dados colocar no cachê SSD e quais devem ser deixados no disco rígido?

De acordo com a Seagate, o drive, a princípio, funciona em “modo de aprendizagem”, o que prejudica seu desempenho. Depois, a partir da segunda inicialização, quando os algoritmos da memória integrada já se adaptaram ao sistema operacional e aos aplicativos utilizados, a melhoria na performance será perceptível.

“Com esse produto, eles, aparentemente, fizeram bons ajustes. Mesmo sem um sistema operacional poderoso, o drive ainda pode aprender com o comportamento do usuário para otimizar seu funcionamento”, afirma Mark Geenen, analista da Trendfocus.

Os seguintes números foram informados pela Seagate: com o Momentus XT, o Windows estará pronto para o uso em sete segundos, enquanto que com o convencional SSD a demora é de 18 segundos e com um disco rígido comum de 7200rpm são 59 segundos.

Quanto aos aplicativos, a evolução varia de um para o outro. O iTunes, por exemplo, carregou em 4,8 segundo em comparação com 18,4 segundos em um HD normal, o Adobe Premier Elements precisou de 40,2 segundos no drive híbrido contra 50,1, e o Excel inicializou dois segundo mais rápido, 9 segundos em vez de 11.

Considerando que as comparações foram feitas com um disco rígido de 7200rpm, sendo que, na maioria dos notebooks, a velocidade padrão é de 5400rpm, os benefícios do lançamento serão ainda mais sentidos.

Os preços serão mais em conta que os discos puramente SSD. Em média, cada versão do Momentus XT será por volta de 50 dólares mais cara que seu equivalente sem as particularidades do híbrido, isso nos Estados Unidos.

O de 250GB, 320GB e 500GB custarão respectivamente, 113, 132 e 156 dólares. Todos poderão ser instalados nos computadores já fabricados sem quem seja necessário nenhuma adaptação especial.

O hardware já está disponível em algumas máquinas da Asus, como a ROG G73JH. A venda do produto em separado não tem data de previsão para acontecer.

Ferramenta grátis ajuda a ressuscitar PCs

O AVG Rescue CD é uma ferramenta gratuita que pode ajudar a recuperar sistemas atingidos pela ação de vírus e outras ameaças responsáveis por desabilitar o sistema.

Segundo a AVG Technologies, o programa permite o acesso ao sistema corrompido, faz uma busca por vírus e tenta corrigir erros que impossibilitam a inicialização.

“Após iniciar uma máquina danificada usando o AVG Rescue CD, o software irá automaticamente examinar todas as unidades de disco rígido, verificando se estão contaminados com vírus e outros malwares”, explica Mariano Sumrell, diretor de marketing da Winco.

O programa pode ser gravado em um CD ou pen drive. Uma vez acionado, ele fornece dispositivos como um editor de registro do Windows, um utilitário TestDisk e um navegador de arquivos.

7 dicas para migrar e gerenciar o Windows 7

O interesse das empresas em substituir os “idosos” Windows XP e Vista pelo recém-lançado Windows 7 pode tornar o processo de migração mais suave, à medida que as companhias procurarem uma série de tecnologias de gestão e processos destinados a facilitar um processo de migração deste porte.

“Em algum momento, os usuários do Windows terão de migrar para o Windows 7, porque o XP não terá mais suporte e o Vista não decolou, em termos de adoção”, afirma o analista da consultoria Enterprise Management Associates (EMA), Steve Brasen. “A habilidade para gerenciar e automatizar processos com o upgrade para o Windows 7 será crítica para as empresas”, completa. Confira sete passos fundamentais que você deve avaliar quando considerar a migração da sua empresa para o Windows 7.

1 – Teste a durabilidade dos desktops

De acordo com uma pesquisa realizada pela consultoria Forrester Research, mesmo dois anos e meio após o lançamento do Windows Vista, seu antecessor, o Windows XP ainda rodava em 86% de todos os PCs corporativos que utilizam o sistema operacional da Microsoft.

A análise mostra também que os Chiefs Information Officer (CIOs) que estão considerando uma atualização dos ambientes de TI não serão capazes de partir diretamente do XP para o Windows 7, o que representa alguns desafios para as corporações. Primeiro, em termos de hardware, poderá haver falta de uma série de componentes, como drivers, memória e outros.

“Migrar do XP para o Windows 7 vai desafiar muitos gestores de TI porque você não pode fazer o upgrade diretamente. Alguns analistas estão sugerindo que as empresas comprem hardware novo e realizem uma renovação completa do parque de computadores”, explica a vice-presidente de desenvolvimento de produtos da Persystent Software, Katherine Wattwood.

A Persystent Suite oferece às empresas recursos para testar os PCs existentes em relação a espaço em disco e outros recursos exigidos pelo Windows 7. O software pode ajudar os gerentes de TI a determinar quais computadores podem suportar a atualização de sistema operacional e quais precisarão ser trocados ou atualizados para funcionarem corretamente com o novo sistema operacional. “Um planejamento de pré-migração e testes de compatibilidade de hardware são fundamentais para determinar quais PCs estão prontos para o Windows 7”, ressalta Katherine.

2 – Planeje o licenciamento

Diferentemente de outras versões do sistema operacional Windows, como o XP, o Windows 7 é oferecido em diferentes versões, que devem ser consideradas pelos departamentos de TI quando decidirem pela migração. Analistas consideram que três versões devem ser avaliadas pelos decisores de TI.

Primeiro, a Windows 7 Professional equivalente ao Vista Business, que pode ser a versão mais barata, segundo a Forrester Research. A consultoria destaca que essa opção está disponível via OEM, licenciamento por volume ou no varejo. Já a edição Windows 7 Enterprise é aquela a qual as empresas têm direito a implementar, caso contem com o programa Software Assurance, da Microsoft. Este é o programa de manutenção de software da companhia, oferecido como opção para licenciamento por volume.

A versão Professional do Windows 7 oferece recursos adicionais que podem interessar a empresas com atuação global. Algumas dessas funcionalidades são o DirectAccess, que permite aos usuários de dispositivos móveis acessarem as contas corporativas sem uma VPN (Virtual Private Network); e o BranchCache, um recurso que, segundo a Microsoft, reduz o tempo que usuários remotos gastam esperando para baixar arquivos pela rede.

Outra opção é o Windows 7 Ultimate, que, segundo a Forrester, pode ser considerada uma versão mais de consumo e não é vendida por meio de licenciamento por volume mas pode ser utilizada em um computador cujo uso seja mais multimídia, em um ambiente corporativo.

Em recente pesquisa, a consultoria alerta que as empresas devem levar em conta diversos fatores quando planejarem o licenciamento do Windows 7. Licenças existente, acordos de software e atualização devem estar entre as considerações.

“A abordagem histórica da empresa para a atualização de desktops e laptops, combinada à idade da infraestrutura no momento em que a corporação estiver pronta para começar a migração para o Windows7, vai impactar na forma como o novo sistema operacional deve ser adotado ­ com uma abordagem ‘big bang’ ou por meio de um ciclo natural de atualização”, ressalta o relatório. “Seus planos de licenciamento não devem se limitar à estratégia de atualização do Windows. Podem existir oportunidades para tirar proveito de pacotes para reduzir os custos de investimento em Microsoft”.

3 – Tenha certeza a respeito da compatibilidade de aplicações

Não é só o hardware que precisa ser testado para verificar se ele suportará o Windows 7. As aplicações de software também devem ser checadas em relação à compatibilidade com a nova versão do sistema operacional. “Ainda existe um grande problema com aplicações proprietárias e drivers que simplesmente não são compatíveis com o Vista ou com o Windows 7. Até que as empresas atinjam um nível de compatibilidade e as aplicações ganhem velocidade, essa transição será difícil”, observa Brasen, da EMA.

O analista garante desconhecer fornecedor de sistemas de gerenciamento que não tenha um path para o Windows 7. “Eles sabem que a migração está a caminho. Mesmo que o assunto não esteja nos planos dos próximos meses de seus atuais clientes, em algum momento o tema vai surgir”. Por isso, as corporações devem começar já a realizar testes de compatibilidade de aplicações. Soluções de fornecedores como a Persystend e a CA, entre outras, oferecem testes de compatibilidade de aplicações.

Este tipo de avaliação pode indicar potenciais problemas e questões de desempenho do desktop que ocorreriam quando a máquina executasse o Windows 7. Soluções que realizam este trabalho funcionam automaticamente, detectam máquinas e aplicações com problemas, produzem um inventário e apresentam um relatório com as informações para o gestor de TI. Conduzir esses testes manualmente seria extremamente custoso no que diz respeito a tempo, destaca o analista. Os fornecedores argumentam que ao adicionar automação a esse processo, é possível reduzir custos e tempo de desenvolvimento.

“Nosso software permite à TI introduzir políticas para estabelecer o conjunto de indivíduos que deve contar com determinadas aplicações em seus sistemas, enquanto outro grupo deve ter uma política diferente aplicada a ele”, afirma a gerente de produtos sênior da CA, Laural Gentry.

4 – Aproveite-se da automação

Para muitas empresas, a aquisição de software para auxiliar no processo de migração de sistema operacional pode ser um problema, devido a custos. No entanto, analistas argumentam que tentar migrar ou gerenciar um ambiente com o Windows 7 sem tecnologias de automação vai sobrecarregar a equipe de TI e gerar problemas de implementação. “As empresas vão passar por uma migração dolorosa se não adotarem uma plataforma de automação”, alerta Brasen.

No caso de grandes corporações, recursos de automação podem fazer parte de sistemas de gestão já usados, como os de fornecedores como LANDesk, CA, Persystent, Kace, BigFix, entre outros. Mas, para pequenas e médias empresas, a implantação automatizada não é uma ferramenta que já está em casa. A Microsoft levou em consideração esses casos e oferece uma solução gratuita para atender a este tipo de demanda.

O Microsoft Deployment Toolkit (MDT) 2010 é um software otimizado para suportar a implantação do Windows 7 e inclui recursos de suporte à migração do Windows XP para o Windows 7. A versão beta 2 do MDT 2010 já está disponível para download. “A Microsoft está oferecendo razões convincentes para os clientes migrarem para o Windows 7”, avalia o analista sênior da Forrester Research, Benjamin Gray.

5 – Considere a virtualização de desktops

O lançamento do Windows 7 fez com que as corporações passassem a avaliar uma nova tecnologia: desktops virtuais. As promessas de um gerenciamento mais simples e de aumento de segurança trazidas pelas ofertas de desktops virtuais podem fazer com que as companhias considerem a adoção desse recurso como alternativa para a renovação de parques de PCs.

A Microsoft oferece dois produtos que tiram partido da virtualização e poderiam ser usados para gerenciar a migração ou a implantação do Windows 7. Um deles, o Microsoft Application Virtualization reduz o tempo de inatividade ao transformar as aplicações Windows em “serviços virtuais gerenciados de forma centralizada que são entregues a qualquer desktop ou laptop com licença Windows”.

A outra solução é o Microsoft Enterprise Desktop Virtualization, que permite a criação, a entrega e o gerenciamento de modo centralizado um ambiente virtual de Windows XP ou 2000 (com base no Microsoft Virtual PC 2007), além de rodar aplicações legadas em desktops com Windows Vista, informa a Microsoft.

Mas ela não é a única fornecedora deste tipo de solução. VMWare e Citrix também têm ofertas para desktops virtuais e podem oferecer alternativas viáveis para uma migração consciente para o Windows 7. “Os gerentes de TI devem ser capazes de olhar para soluções de virtualização. Se você adota a virtualização de desktops, pode implantar seu padrão no novo ambiente de desktops, para cada um dos usuários finais. Bastaria configurar uma máquina para multiplicá-los em todos os outros”, diz Brasen. “Microsoft, VMware e Citrix têm opções para o mercado”.

6 – Substitua hardware

Segundo analistas, a recessão econômica fez com que muitos decisores da área de TI adiassem atualizações de hardware e investimentos em equipamentos até que houvesse sinais de recuperação. Assim, para algumas organizações, um plano de migração para o Windows 7 pode se transformar em uma estratégia de substituição de equipamentos, já que, em alguns casos, seria mais fácil trocar desktops e laptops defasados a fazer o update dessas máquinas.

“Muitas empresas com infraestrutura envelhecida podem adotar uma política de atualização de hardware maciça em meados de 2010, substituindo desktops e laptops antigos por novos”, acredita Gray, da Forrester.

Fabricantes de PCs vêm trabalhando com a Microsoft para entregar máquinas otimizadas com Windows 7. Um exemplo é a Lenovo, com o “Windows 7 Lenovo Enhanced Experience”, que oferece máquinas com funcionalidades otimizadas pré-configuradas, que trazem benefícios como mais velocidade para desligar e reiniciar a máquina, levando a melhorias de produtividade para os usuários finais”, observa o diretor executivo de serviços globais da Lenovo, Bob Dieterle.

7 – Prepare-se para o gerenciamento de atualizações ou correções

Antes de migrar para um novo sistema operacional, os gerentes de TI devem estar cientes dos impactos que o upgrade provocará nos procedimentos de gestão de atualizações ou correções. Também é necessário que toda e qualquer nova política do tipo que se faça necessária seja colocada em prática, antes da migração.

“É mandatório ter tecnologias de gerenciamento de atualizações para a manutenção do ambiente. Muitos dos fornecedores que oferecem recursos de automação em pacotes de migração também são capazes de implantar atualizações em uma base de um para muitos, para organizações que estão adotando o Windows 7”, diz Brasen, da EMA.

“Os gerentes de TI querem chegar ao ponto de realizar um download da atualização e distribui-lo internamente ­ o que, essencialmente, é um processo muito mais rápido e menos intrusivo nos equipamentos dos usuários, finaliza”.

Eee PC em português

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Instale um pacote e faça com que seu minilaptop Eee PC fale português.

O  notebook eeePC, da Asus, já é campeão de vendas por trazer uma combinação forte de preço e tamanho. Mas usar o sistema em inglês e, ainda mais, o teclado sem acentos, pode ser um incômodo. Para resolver isso, há um pacote criado pelo desenvolvedor Paulino Kenji Sato. Baixe o pacote e o copie para o eeePC. No micrinho, acione a conexão à internet, abra o terminal, teclando Ctrl + Alt + T, use o comando <>cd para acessar a pasta onde foi colocado o pacote e tecle os comandos abaixo:

tar -zxf asus-portugues.tgz

cd portugues

sudo ./instalar

Responda as perguntas com S e será feito o download e a instalação de tudo. Reinicie o eeePC, acesse a aba Definições e clique em Personalização. Na janela que aparece, em Layout do Teclado, escolha English/International. Pressione OK, reinicie novamente a máquina e pronto.